O soldado da PMSC, Marcelo Wundervald, lotado na sede do 2º Batalhão de Polícia Militar, coordenou na noite do último dia 10, no município de Pinhalzinho, um evento cultural voltado à prevenção ao uso de drogas. A ação cidadã foi realizada pelo Grupo de Teatro de Pinhalzinho, através do Departamento de Cultura da Prefeitura Municipal. O evento também contou com o apoio do Grupo RBS, da Câmara de Vereadores, do Ministério Público, das Policiais Militar e Civil, do Corpo de Bombeiros, do Conselho Tutelar e das escolas públicas e privadas de Pinhalzinho.
A noite de conscientização teve inicio com a apresentação da peça de teatro “Labirintu’s”, desenvolvida pelo soldado Marcelo, inspirada na campanha “Crack Nem Pensar”, realizada pelo grupo RBS, e também com base na sua experiência de 11 anos como policial militar. A montagem da peça teve como objetivo alertar jovens, adultos, pais e comunidade em geral, sobre o crescimento do uso do crack, e o aumento da violência motivada pelo comercio das drogas. “É um alerta, para que as pessoas saibam dizer não a esse mal que assombra as famílias”, disse Marcelo.
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Segundo o policial, que é formado em Artes Cênicas e atua no Grupo de Teatro de Pinhalzinho como professor, o nome “Labirintu’s” está associado às pessoas que mergulham no mundo das drogas e não percebem que estão entrando num labirinto, repleto de surpresas desagradáveis, acabando muitas vezes atrás das grades ou até mesmo com a vida ceifada pelo uso da droga. “Além de alimentar a arte, o teatro também tem uma função estética e social junto à sociedade, de expressar e dramatizar assuntos importantes como a questão da violência motivada pelas drogas”, disse o soldado.
Após a peça teatral, aconteceu um debate entre as autoridades e a comunidade sobre os perigos das drogas, com mostra de vídeos sobre o crack. No local, também foi montado um mostruário com diversos tipos de drogas e objetos usados por usuários.
Um momento que marcou a noite de conscientização foi o depoimento da irmã de um usuário, que falou sobre os problemas que o crack levou para dentro da sua família, dos momentos de desespero e desanimo.
“O crack, assim como todas as drogas, gera violência, como roubos, homicídios, agressões e famílias destruídas. Então, cabe a todos os cidadãos, com o apoio de órgãos públicos, imprensa e autoridades, realizar campanhas e ações de combate às drogas”, finalizou o policial. Fonte: http://www.pm.sc.gov.br/website/rediranterior.php?act=1&id=6514 |
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